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Luciana é paulistana, ama a natureza, adora cavalos e acredita que a humanidade vive um momento de ruptura  com o  modelo atual de organização social e uma crise de civilização, que exige mudanças radicais.

Como Bióloga e Antropóloga, tem  atuado na área ambiental e com as populações indígenas desde os anos 90.  Ativista, acredita que a organização coletiva em torno dos preceitos do Bem Viver será essencial para criar um mundo mais justo e igualitário. Nnão tem experiência em vivência comunitária no campo, mas teve algumas experiências coletivas e aprendeu a se virar no mato com as populações tradicionais.

"A alteridade é essencial para nos reconhecermos. Afinal, a gente só existe a partir das nossas relações com o outro".  

Lumena Celi, mineira há anos residindo em Santos, tem um casal de filhos. Psicóloga social, atuou na saúde mental, na educação social de jovens e como professora universitária. Espiritualista, amante das artes e da natureza, sempre que pode se envereda por trilhas na mata e há muito sonha em viver uma experiência de vida comunitária no campo. Tem amor profundo pelas árvores e ervas e nutre seu desejo de plantar muito e pesquisar sobre elas. Acredita na potência dos coletivos e na possibilidade de construirmos um mundo novo, com base numa visão sistêmica da vida. Ciente do enorme desafio que representa viver nesta época e neste país, se dedica a contribuir na mudança de paradigma que a humanidade necessita, para garantia de vida plena às novas gerações e a todas as demais espécies, em busca do Bem Viver.

“A invenção do hoje é o meu único meio de instaurar o futuro.”
(Clarice Lispector)

Flavio Luiz, nasceu em Santos / SP, cresceu olhando para o mar e resolveu navegar. Agora pertence ao mundo. Formado em exatas, mas também um apaixonado pelas artes; ama os animais, mas ainda não virou vegetariano. Vibra ao caminhar pelas grandes metrópoles e na natureza recarrega as energias; sempre na busca de conhecer novas culturas e prioriza sua individualidade. Parece um perdido na vida, mas sabe muito bem o caminho que quer seguir. Já foi ator, auxiliar de escritório, vendedor, bartender, gerente de marketing... e hoje trabalha como produtor cultural, tem um gato e muitas plantinhas. Humanista, barista e de esquerda. Gosta de pedalar e caminhar; colocar o pé na areia e mergulhar; subir em árvores e meditar.

“Cada dia a natureza produz o suficiente para nossa carência. Se cada um tomasse o que lhe fosse necessário, não havia pobreza no mundo e ninguém morreria de fome.”
(Mahatma Gandhi)

Mazé Leite, artista plástica, pernambucana que vive em São Paulo há 35 anos. Nunca tive a experiência de viver mais perto da natureza, mas jamais me afastei dela. Me alimento espiritualmente, desde sempre, com as amplidões abertas na minha alma pela prática artística. Mas há algum tempo algo se moveu dentro de mim e esse movimento tem me levado a querer, com muita força, criar um novo padrão de viver: buscar a intimidade com a Natureza, com a Terra Mãe. Aprender com ela a plantar, observar seus ciclos, interagir com seus processos de regeneração, deixando de ser mais uma a somente consumir de sua energia para me tornar parte desse circuito gerador de Vida. Nisso, como mãe que também sou, resgato tantos papéis simbólicos que são ainda mais significativos por estar me juntando a outras mulheres fortes desta Ecomunidade que se forma. Há uma poderosa energia feminina em ação aqui neste sonho conjunto...

“Cada mulher sabe a força da natureza que abriga na torrente que flui de sua vida.”
(Itamar Vieira Jr, “Torto arado”)

Sandra Tami, paulistana, publicitária de profissão e artesã de coração. Mãe e uma curiosa pelas surpresas que a vida nos proporciona. Formada em Comunicação Social, admiradora das artes e amante da natureza. Viver em uma comunidade no campo é uma ideia muito recente e um desafio para alguém completamente urbano e inexperiente como eu, mas que acredita no coletivo, no respeito e cuidado com as pessoas, com a Terra e com todos os seres que fazem parte dela. Depois de uma vida inteira dedicada à propaganda, em produção gráfica (onde o perfeito era o exato), meu olhar mudou ao fazer uma oficina com vidros reciclados. Surgiu daí o interesse pela sustentabilidade e pelo upcycling. Pensar que eu seria seduzida pelas linhas tortas de um caco de vidro foi quase uma provocação. Ressignificar o que seria descartado, transformando em pequenas joias ou objetos utilitários e entender a beleza e a perfeição em suas variadas formas me ajudou a aprofundar e compreender minhas próprias escolhas. Estar perto da natureza, contemplar seus ciclos, observar, semear e colher os seus frutos ao lado de pessoas tão fortes, criativas e destemidas é uma honra e uma tremenda satisfação. A jornada só está começando e os aprendizados serão múltiplos. Em uma sociedade tão saturada, precisamos repensar nossa forma de viver para que haja um futuro que possa ser bem vivido. E entender que fazemos parte do todo – que tudo está conectado e que cada parte é importante –, se torna fundamental para exercermos nossa essência e nos responsabilizarmos por aquilo ao qual pertencemos.

Jessica Marques, mulher do velho oeste paranaense, quase paraguaia. Bióloga que sonha em salvar o planeta e acabar com as desigualdades, edificou a carreira entre educandos, flores, cogumelos e gestão de projetos de socioambientais. Criada no mato e em ruas suburbanas, sempre sonhou em morar na roça e fazer a revolução, e agora vive esse sonho nas montanhas de Cunha. Seu objetivo pessoal é criar uma rotina de trabalho equilibrada entre o esforço físico e intelectual, tudo isso entre bons amigos e uns goles de vinho. Apesar de ter a racionalidade de uma clássica cientista cética e neurótica, se relaciona com leveza e bom humor com todas as formas de vida e com as pedras no caminho.

"A vida é uma união simbiótica e cooperativa que permite triunfar aqueles que cooperam."
(Lynn. Margulis)

Johnny Friedrich, nascido em Curitiba e criado no interior do Paraná. Filho de pais gaúchos descendentes de indígenas e alemães, tive uma vida com muito contato com a natureza e não nego minha paixão pelas plantas. Sou biomédico com formação voltada à saúde pública, vigilância sanitária e meio ambiente, atualmente me especializando em práticas integrativas e complementares em saúde, com algumas experiências em massagem.

Adoro praticar esportes, fazer trilhas, me aventurar na culinária, artesanatos, atividades em grupo, além de amar yoga, massoterapia e experimentos com hortas, terrários, suculentas e cactos. Fazer parte de um projeto de vida em comum, pra mim, significa realizar um sonho de viver uma vida em conexão e harmonia com o planeta e desenvolver projetos socioambientais junto às comunidades locais,  mostrando que alternativas são possíveis para uma melhor qualidade de vida em meio a um mundo que pouco se preocupa com essas questões e mantém uma relação de forma predatória e destrutiva, como se os recursos disponíveis fossem infinitos.

"Tente mover o mundo – o primeiro passo será mover a si mesmo."
(Platão)

Alexandre Martins, natural de Ribeirão Pires (SP). É músico e professor de música. Trabalha com arte-educação há 34 anos, dando aulas particulares e participando de projetos diversos que envolvam música, arte e educação para crianças, jovens e adultos.

Passaram por aqui:

Jane. Paulista, formada em Serviço Social na PUC/SP, trabalhou na área da Saúde/SUS e atualmente está na área da Cultura. 

Patricia. Paulistana, funcionária pública do Poder Judiciário.